30/10/2025 18:52

Déborah Albuquerque revela que sofreu agressão e assédio na época das “Ronaldinhas”

A influenciadora contou em entrevista ao programa “Sem Filtro”, de Luiza Ambiel, que viveu situações de violência e abuso ainda na adolescência, quando integrava a banda de axé “As Ronaldinhas”


 

 


 

Déborah Albuquerque participa do podcast “Sem Filtro”, apresentado por Luiza Ambiel, e relembra experiências da época das “Ronaldinhas”


 

A influenciadora e apresentadora Déborah Albuquerque, hoje com 40 anos, relembrou episódios de agressão e assédio que afirma ter vivido aos 15 anos, quando integrava o grupo de axé “As Ronaldinhas”, no início dos anos 2000. O relato foi feito durante entrevista ao podcast “Sem Filtro”, apresentado por Luiza Ambiel.


 

O grupo, inspirado nas ex-namoradas do jogador Ronaldo Fenômeno, fez sucesso no auge do axé e da televisão popular da época. Segundo Déborah, os bastidores eram marcados por abusos e falta de proteção. “A mídia lá atrás era muito mais pesada que hoje, não tinha proteção para nós, mulheres. Era diretor querendo ser abusivo. Na época das ‘Ronaldinhas’, quando eu tinha 15 anos, cheguei a levar um tapa na cara de adultos. Foi muito sofrido”, afirmou.


 

Ela contou que, por ser menor de idade, não recebia amparo diante das situações de violência que presenciava. “Eu era uma menina. Ainda era virgem e estava cercada de adultos em um ambiente que não tinha nenhum cuidado conosco. A dona das ‘Ronaldinhas’ me deu um tapa na cara. Minha mãe não processou, naquela época não existia essa proteção. Se você falasse que um diretor tentou te assediar, quem passava por louca era você, não ele. O diretor saía por cima”, relatou.


 

Déborah também mencionou ter sido alvo de assédio por parte de um diretor de TV. “Um grande diretor global, que já faleceu, me propunha coisas terríveis. E eu sempre negando. Sempre fui muito bocuda, o que acredito que foi um erro. Eu mandava à merda todos aqueles que me assediavam. E o que acontecia? As portas se fechavam para mim”, disse.


 

Ao final, a influenciadora refletiu sobre as consequências de ter iniciado a carreira artística ainda na adolescência. “Ainda não sei dizer se entrar tão nova foi uma coisa boa ou ruim, porque perdi uma parte da minha juventude. Enquanto os outros estavam estudando, eu estava viajando, cantando. Mas é questionável. Isso ainda mexe comigo”, conclui.




 

 
 

 

 

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