Mais livre e autêntica: Angélica inspira mulheres a se colocarem em primeiro lugar

Renata Fornari, especialista em autoamor e autoconhecimento, explica como o retorno da apresentadora simboliza o “segundo ato” da vida feminina: escolher-se e viver com mais autenticidade

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Desde outubro, Angélica voltou a comandar o Angélica Ao Vivo e, mais do que trazer entretenimento, sua volta é um exemplo de coragem e reinvenção. Após anos dedicados aos filhos, Angélica diz que vive um novo tempo: mais liberdade, desejos que voltam a pulsar e espaço para se redescobrir. “Abre um espaço na cabeça da gente… Hoje tenho mais tempo. Eles nem querem muito que eu fique no pé deles”, revelou a apresentadora.

Renata Fornari, especialista em autoamor e autoconhecimento, enxerga um marco para mulheres que começam a existir além dos papéis que sempre ocuparam. “A Angélica não voltou para preencher um espaço na grade, ela voltou porque finalmente abriu espaço dentro de si. E isso é um movimento profundamente feminino”, afirma Renata.

A maturidade, segundo a apresentadora, não diminuiu seu ritmo, apenas ajustou o foco. Disciplina, meditação diária e busca por mais verdade tornaram-se pilares de sua rotina. “Medito todos os dias… A cabeça fica livre para criar”, revelou.

Renata reforça que essa harmonia entre presença, propósito e liberdade é o que muitas mulheres estão buscando, mesmo que ainda em silêncio. “Quando uma mulher volta para o que ela deseja, de verdade, ela não está recomeçando, ela está retornando para a própria essência. E isso inspira outras a fazerem o mesmo”.

A especialista explica que esse “abrir espaço interno” é típico de mulheres entre 40 e 50 anos, que passam a priorizar a própria essência: “Existe uma fase da vida em que deixamos de pedir licença para existir. A Angélica está vivendo exatamente esse ponto de virada: o segundo ato, não da carreira, mas olhando para si.”

O “segundo ato” de Angélica, segundo Renata, simboliza consciência e autenticidade: “O segundo ato de uma mulher não é sobre carreira, é sobre escolher o que faz sentido, não o que esperam dela. É viver com mais verdade e menos armaduras”.