17/11/2025 17:46

“Silvio Santos Vem Aí”, com Leandro Hassum e Manu Gavassi, estreia nesta quinta, dia 20 de novembro

Longa tem direção de Cris D'Amato, roteiro de Paulo Cursino e produção da Paris Entretenimento

Leandro Hassum como Silvio Santos. Fotos, cartaz e pressbook / Trailer

 

Com estreia marcada para esta quinta-feira, 20 de novembro, “Silvio Santos Vem Aí” traz Leandro Hassum no papel do maior comunicador do Brasil. Protagonizado por Hassum e por Manu Gavassi, o filme - que tem direção de Cris D'Amato e roteiro de Paulo Cursino - revela os bastidores do programa que o consagrou e acompanha Silvio Santos no momento em que decide se lançar como pré-candidato à Presidência da República, em 1989.

 

Hassum, que no filme impressiona pela semelhança com o apresentador, conta como foi a construção do personagem: “O Silvio Santos nasceu de mim através da interpretação, tentei pegar o espírito dele, o espírito da animação, do apresentador, e trazer para perto no gestual, no caminhar, na postura. E isso foi me trazendo o Silvio Santos, que acabou ficando, a meu ver — e quem diz isso é sempre o público — uma grande homenagem a ele. De forma muito respeitosa, fui buscando os trejeitos, a forma de andar, de caminhar, de se comportar, do Silvio Santos.

 

“Silvio Santos Vem Aí” mergulha nos bastidores da TV, revelando o momento em que Silvio, aos 58 anos, precisou se dedicar à campanha eleitoral. A partir da relação entre ele e a publicitária Marília (Manu Gavassi), que investiga sua vida para construir a campanha e evitar surpresas de adversários políticos, o filme mostra um lado mais íntimo do apresentador, que sempre foi extremamente reservado fora dos estúdios.

 

Marília vai trabalhar com Silvio e fica dividida entre o profissionalismo e o encanto pelo apresentador. Embora a princípio ela fique desconfiada, aos poucos vai sendo conquistada pelo seu carisma. A ideia desse recorte para o filme foi de Paulo Cursino, o roteirista, e a diretora Cris D’Amato comenta a escolha. “Eu conhecia o fato da candidatura do Silvio, mas não a fundo o que havia acontecido. Eu sabia da subida das pesquisas, sabia da controvérsia, mas os detalhes do que havia acontecido eu fui estudar para o filme. O Paulo surgiu com a ideia e eu achei muito boa, é um fato que pouca gente conhece, mas é muito curioso”, diz.

 

Regiane Alves interpreta Íris Abravanel, empresária que foi casada com o apresentador e o apoiou durante o processo da pré-candidatura. Marcelo Laham, Gabriel Godoy e Hugo Bonemer também estão no elenco do filme, que conta com a participação especial de Vanessa Giacomo.

 

O longa mostra cenas que marcaram gerações, como momentos antológicos dos quadros “Topa tudo por dinheiro” e “Show de calouros”, no palco do SBT, e revela os embates que aconteceram nos bastidores da campanha. Com produção da Paris Entretenimento e coprodução da Claro e Simba, o longa tem distribuição da Paris Filmes.

 

Sinopse:

Em 1989, Silvio Santos surpreendeu o país ao se candidatar à presidência. A jornalista Marília é designada para investigar sua vida e prever possíveis ataques dos adversários. Embora seja um ícone da TV, Silvio mantém sua vida pessoal reservada. O convívio entre Silvio e Marília gera embates e descobertas. Desse encontro, ambos sairão transformados.

 

Elenco: 

Leandro Hassum, Manu GavassiMarcelo Laham, Regiane Alves, Gabriel Godoy e Hugo Bonèmer

 

Participação especial:

Vanessa Giacomo

 

Ficha Técnica:

Direção: Cris D’Amato

Escrito por: Paulo Cursino

Direção de Fotografia: Hélcio Alemão Nagamine, ABC

Direção de Arte: Marghe Pennacchi

Figurino: Gabriella Marra e Gabriela Monnerat 

Caracterização: Simone Batata

Som Direto: Lia Camargo, ABC

Supervisão Musical e Música Original: Beto Villares

Edição e Mixagem de Som: Ricardo Cutz

Montagem: Eduardo Hartung

Direção de Produção: Rodolfo Grec

Produção de Elenco: Alessandra Tosi

Produção Executiva: Laura Boorhem, Eduardo Nasser

Produzido por: Marcio Fraccaroli, Andre Fraccaroli, Veronica Stumpf

Produção Associada: Adrien Muselet e Rodrigo Castellar

Coprodução: Simba, Claro

Apoio: FSA/BRDE/Ancine

Produção: Paris Entretenimento

Distribuição: Paris Filmes

 

ENTREVISTAS

 

LEANDRO HASSUM | ATOR (SILVIO SANTOS)

 

Você disse, durante as filmagens, que o Silvio Santos estava dentro de você e você não sabia. Como foi interpretar um dos maiores comunicadores da história do Brasil? 

 

Eu nunca tinha imitado o Silvio Santos, sempre falava assim: “Gente, tem tanta gente imitando o Silvio Santos por aí... Eu não sei imitar o Silvio Santos”. Nunca foi uma “arma” que eu utilizasse para a minha comédia, fazer a imitação do Silvio Santos. Mas, quando comecei o estudo do filme, comecei a ver os programas dele e tudo mais. Eu devo muito ao Paulo Cursino, que é o nosso roteirista, o criador da história, por achar que eu tinha alguma semelhança.

 

Depois que eu emagreci, em 2017, veio o convite e disseram que eu parecia muito com o Silvio quando ele era jovem, mas eu realmente não conseguia ver essa semelhança. A partir daí eu comecei a fazer uma pesquisa através dos vídeos e tudo mais. Esse projeto acabou sendo adiado, e quando retornou para mim no ano passado, eu voltei a estudar os trejeitos, o maneirismo, e a primeira coisa que eu falei para o Cursino foi: “eu não sou imitador, eu sou ator.” Então, Silvio Santos nasceu de mim através da interpretação, tentei pegar o espírito dele, o espírito da animação, do apresentador, e trazer para perto no gestual, no caminhar, na postura. E isso foi me trazendo o Silvio Santos, que acabou ficando, a meu ver — e quem diz isso é sempre o público — uma grande homenagem a ele. De forma muito respeitosa, fui buscando os trejeitos, a forma de andar, de caminhar, de se comportar, do Silvio Santos.

 

Então, para mim, está sendo uma grande honra poder botar o filme no meu currículo, ter feito uma biografia sobre a história de, para mim, um dos maiores comunicadores não só do Brasil, mas do mundo.

 

Agora, depois de filmar, como você definiria Silvio Santos?

 

Um homem plural. Uma das questões que eu ouvi muito foi: “Nossa, mas mais um filme sobre o Silvio Santos?”. Eu acho que caberiam uns 20 filmes sobre o Silvio Santos. São tantos recortes, tantas fases da vida do Silvio — desde quando ele começa na rádio até o próprio recorte que nós escolhemos, de quando ele quase vira candidato à Presidência da República no momento da redemocratização brasileira até o momento em que impugnaram a campanha dele. Eu acho esse recorte muito interessante, é um momento em que realmente os jornalistas vasculham a vida da pessoa, a história da pessoa. Então, através disso, a gente consegue contar a história, desde a juventude. E o recorte, mais uma vez — que o Paulo Cursino, nosso roteirista, conduziu muito bem — foi pela Cris D’Amato, nossa diretora, junto com o apoio da Paris Filmes, produtora e distribuidora do filme, nos dando um embasamento para que a gente pudesse contar de forma muito carinhosa e respeitosa a história do Silvio e a trajetória dele, um homem que, se não fosse impugnado, poderia sim ter se transformado em presidente da República.

 

Esse é um papel complexo, tem momentos engraçados mas não é cômico. Quais foram os maiores desafios de viver uma pessoa tão conhecida e como foi sua preparação para o papel? 

 

Nós tivemos uma preparadora mais corporal, nada de voz, a voz foi surgindo a partir da postura, mas tivemos uma preparação corporal, encontros para falar sobre, principalmente dos gestos, da forma das mãos e tudo mais. Mas foi um trabalho em conjunto. E realmente não é uma comédia, mas existem passagens muito engraçadas. A partir do momento em que o filme cruza o domingo, que era o domingo inteiro do Silvio Santos, a gente vai permeando por momentos divertidos falando desde o domingo no parque, no amor, na TV. Então, tem cenas muito divertidas, mas sempre mirando em contar a história, o mais importante pra mim nesse filme foi entrar completamente desarmado. Eu fui fazer o Silvio Santos e quando faço um personagem fictício, eu posso usar minhas cartas na manga da comédia e tudo mais. Quando interpreto uma personalidade que realmente existiu, e com a proporção, o tamanho, o respeito do Silvio, tenho que respeitar isso.Não dá pra fugir em um improviso e fazer com que o público esqueça que estou contando a história do maior comunicador do Brasil.

 

O Brasil se surpreendeu com as primeiras fotos suas caracterizado como Silvio Santos. Você já tinha imaginado interpretar o Silvio? Como chegou o convite para o papel?

 

Sim, eu também me impactei muito quando eu vi, principalmente quando eu vi o trailer, eu achei muito bacana. Em vários momentos eu fiquei orgulhoso do trabalho realizado por todos, a Cris, o Paulo, a Paris e todo o time imenso e fundamental.

 

O convite chegou pra mim através do Cursino lá atrás, em 2017, quando ninguém tinha pensado em fazer uma história sobre o Silvio Santos. Ele teve essa ideia de fazer a biografia do Silvio contada através de um domingo — que era o que ele tinha inteiro. Era um domingo inteiro com o Silvio, e através de cada programa contaram um traço e uma passagem da sua vida. Mas ele acabou parando o roteiro na altura, mudou a produtora, mudou tudo. E aí teve a série, teve um filme, e só há pouco isso foi retomado. Eu cheguei a questionar, falar: “Gente, mas de novo, mais um filme?”, mas como eu já disse anteriormente, realmente o Silvio Santos é uma pessoa tão plural, que cabem dez, vinte filmes sobre recortes diferentes da vida do Silvio Santos.

 

Você conheceu o Silvio Santos pessoalmente? 

 

Não tive essa honra, não tive esse prazer. Quando eu ia conhecê-lo, ele teve um problema de saúde, acabou não podendo apresentar o programa, e eu acabei não o conhecendo pessoalmente. Mas eu tenho certeza de que, durante as filmagens, ele estava ali, e eu acho que ele vai ficar orgulhoso do trabalho.

 

Você conhecia a história da candidatura do Silvio? O que achou da escolha de retratar esse período da vida dele?

 

Sim, conhecia. Até porque foi em 1989, eu tinha 16 anos e foi o meu primeiro voto. Então, eu sabia muito sobre a história da campanha, dessa possibilidade dele virar candidato e tudo mais. E eu achei muito interessante esse recorte, porque foi um momento em que jornalistas pesquisaram a vida dele. Inclusive tem essa passagem no filme: a personagem da Manu Gavassi fala: “eu não vou perguntar, mas os competidores, os concorrentes, os outros candidatos vão averiguar sua vida a fundo. Então é melhor você contar pra mim”. Então acho  muito interessante ouvir a história, por mais que a gente tenha uma dramaturgia aí no meio, é uma trama sobre um momento da história incrível, a primeira eleição, da redemocratização e tudo mais. Fala sobre o primeiro voto depois de tanto tempo, depois de uma ditadura que estava tão recente, ainda acabando, o recorte deu a possibilidade da gente falar sobre esse momento e um momento que eu vivi e  que estivemos tão perto de ter o Silvio Santos como presidente da República.

 

O que o público pode esperar do filme?

 

Pode esperar um filme que é uma grande homenagem a esse grande comunicador.  É um filme que nós vamos deixar uma homenagem não só para o público, para os fãs, para as telespectadoras, como ele falava, mas para o público em geral, jovem, saber que nós tivemos e sempre teremos a honra de ter um dos maiores comunicadores de TV da história da televisão mundial.

 

Tem alguma história dos bastidores que deseja contar?

 

Sim, tem uma história que é muito interessante. Nós estávamos filmando e a Cris D’Amato teve a ideia genial de pedir para que, na hora de contratar a figuração, chamassem pessoas que participavam do programa do Silvio. E foi muito interessante e emocionante pra mim quando eu entrei em cena de Silvio e vi muitas pessoas chorando, porque elas iam na plateia do Silvio Santos e tiveram a sensação de estar vendo novamente o Silvio ali. Para mim esse foi um momento muito impactante, uma senhora chegou a me pegar pelo braço e me chamar de Silvio, ela disse “eu estou te vendo aqui, estou pegando na mão do Silvio Santos”. Foi um momento de arrepiar e agora, enquanto eu falo sobre, arrepio novamente.

 

Quais os seus próximos projetos?

 

Vem muito mais comédia pro público, e também vem um filme que é um registro totalmente diferente, que eu estou rodando nesse momento. É a primeira vez que eu faço um filme que realmente não é uma comédia. É um drama em que eu tive que abrir mão de todas as minhas vaidades, faço um homem bem mais velho, então tive que trabalhar a postura corporal e tudo mais. Fora mais comédias que vêm por aí, fora outros projetos que estão vindo por aí que eu ainda não posso falar.Em breve eu poderei falar, mas é isso. Agora é hora de alegria. Vamos sorrir e cantar, “Silvio Santos Vem Aí”í.

 

 

MANU GAVASSI | ATRIZ (MARÍLIA)

 

O filme é sobre a história do Silvio, mas muito guiado pela visão da Marília. Como foi coprotagonizar o filme e estar em uma trama sobre uma pessoa tão conhecida e querida por todos?

 

Foi uma experiência bacana, eu gosto muito de atuar e gosto muito de estar em sets de gravação, sempre aprendo muito. Apesar dele ser uma figura extremamente conhecida eu achei interessante a ideia da história ser sobre um recorte que muita gente não sabe que é a tentativa dele de concorrer à presidência.

 

Como o projeto chegou para você? E você já tinha alguma relação com Silvio Santos?

 

Não tinha e no primeiro momento eu achei muito curioso esse convite chegar até mim! Risos. Mas depois eu li o roteiro e entendi que a personagem tinha esse perfil questionador, que acho que as pessoas veem muito em mim também. Ela não estava convencida sobre o Silvio e sempre com respeito e profissionalismo ousava questionar as atitudes e intenções dele, por isso achei a personagem bem autêntica.

 

Marília é publicitária e você está frequentemente em contato com esse mundo. O que mais vocês têm em comum?

 

Acho que a curiosidade. Gosto de ser curiosa e questionadora. Outro ponto em comum pode ser a rapidez para soluções que tem que existir em um trabalho como esse… E ser uma pessoa que quem trabalha confia de fato. Me orgulho disso como boa capricorniana.

 

Você conhecia a história da candidatura do Silvio? O que achou da escolha de retratar esse período da vida dele?

 

Não era um fato desconhecido pra mim mas eu sabia que era super curioso é que muita gente não fazia ideia, por isso achei interessante a escolha da Paris Filmes de contar essa história.

 

Como foi trabalhar com Leandro Hassum? E ser dirigida por Cris D’Amato?

 

Hassum foi tão querido, chegou até a tricotar uma roupinha pra minha filha quando descobriu da minha gravidez! Achei bem legal o fato de escolherem alguém tão popular pra contar história de outro alguém tão popular, e ele mandou muito bem. E a Cris foi incrível, sempre muito aberta, muito respeitosa no set ao mesmo tempo firme, algo que admiro. Adorei conhecê-la.

 

O que o público pode esperar do filme? Tem alguma história dos bastidores que deseja contar?

 

Pode esperar uma história leve, pra todo tipo de público que homenageia uma figura muito querida e importante na história da TV brasileira.

 

Quais os seus próximos projetos?

 

Cuidar muito da minha filha! Estamos vivendo um momento delicioso com ela. E continuar criando meus projetos autorais, tem alguns no forno… Convites para atuação sempre me divertem então também estou considerando!

 

 

CRIS D’AMATO | DIRETORA

 

Como foi o desafio de retratar a história de uma pessoa tão conhecida e querida pelo público como Silvio Santos?

 

Foi desafiador, mas também um prazer. Porque o Silvio Santos, pra mim, é uma pessoa muito curiosa, muito cheia de nuances. Pra mim seria difícil fazer um filme inteiro sobre o Silvio. Mas achei ótimo esse recorte desse fato histórico, dessa candidatura à presidência da República, de alguém que fez parte da memória afetiva do brasileiro, uma personalidade tão rica. Foi um grande desafio, mas foi muito bom de se fazer.

Você tem uma carreira recheada de comédias de sucesso. Você definiria esse filme como uma comédia?

 

Definitivamente não. Eu não acho que seja uma comédia. Eu acho que ele está mais para um drama no que diz respeito a um recorte biográfico da vida do Silvio Santos. A gente faz um panorama de um momento, de um ano, que é 1989, onde existe esse fato histórico vivido pelo Silvio. Mas não é uma comédia, não acho que seja uma comédia.

 

Você já conhecia a história da candidatura do Silvio? Como foi a escolha do período a ser retratado no filme?

 

Eu conhecia o fato da candidatura do Silvio, na época eu era até jornalista. Eu trabalhava como jornalista em 1989, estagiária de um jornal. Então eu conhecia o fato, mas eu não conhecia a fundo o que havia acontecido. Eu sabia da subida das pesquisas, eu sabia da controvérsia, mas os detalhes do que havia acontecido eu fui estudar para o filme. A escolha desse recorte foi do Paulo Cursino, o nosso roteirista, ele que veio com essa ideia. Ele surgiu com a ideia que eu achei muito boa, esse recorte eu acho muito legal, é um fato que pouca gente conhece, mas é muito curioso.

 

Quais os desafios de fazer um filme que se passa há mais de 30 anos? E com um cenário tão presente na memória de tantos brasileiros?

 

Pois é, o Silvio Santos é muito presente. Eu sou uma mulher de 60 anos, na minha memória o Silvio Santos fazia parte dos domingos, quando a gente sabia o horário do dia pelo programa que estava passando ou pelo áudio desse programa. Ele comandava um domingo inteiro, quando maciçamente as pessoas assistiam a ele. O desafio de fazer algo com mais de 30 anos é sempre o histórico, né? Retratar uma época é sempre muito difícil. E muito caro, né? Mas, retratar a época com figurino, maquiagem, cenários, é sempre um desafio enriquecedor.

 

Você conheceu Silvio Santos pessoalmente? Você já tinha alguma relação com ele?

 

Nunca conheci o Silvio Santos pessoalmente. A minha relação com ele era de público. Quando garota eu assistia, porque a minha família assistia. Mas imagina, não conhecia ele e teria sido um grande prazer. 

 

Como foi o trabalho com o elenco e equipe? 

 

O trabalho com elenco foi maravilhoso. Eu acho o Leandro Hassum muito próximo ao Sílvio no que diz respeito à composição da personagem. Eu acho assustadoramente parecido, dava até nervoso. Não só ele, como todo o trabalho de caracterização, figurino. Eu acho muito bom. Eu acho que a gente conseguiu retratar sem estereotipar o Sílvio, a Íris, algumas figuras que a gente conhece. Apesar do Lombardi estar presente apenas na sua voz. E a gente também foi fiel a isso. Ele nunca apareceu e a gente não quis revelar também. E era a voz do ator mesmo que estava fazendo, não colocamos IA nem nada. 

 

Tem alguma história dos bastidores que deseja contar?

 

Uma história curiosa e que deixou todo mundo arrebatado foi quando a gente começou a fazer cenas no auditório. A gente estava preparando todas as figurantes, que no caso eram mulheres que frequentavam o programa do Silvio, e de repente o Leandro entrou no cenário, e quando as mulheres viram, elas se assustaram e algumas choraram, porque era uma memória muito próxima para algumas mulheres que estavam ali, e isso foi uma coisa que deixou a gente chocado, porque era uma semelhança muito grande, eu acho uma semelhança muito grande. Enfim, eu acho essa curiosidade muito legal, o Leandro ter se aproximado de tal forma que aquelas mulheres, aquelas figurantes que também frequentavam o programa real do Sílvio, se assustaram com ele... tamanha era a semelhança.

 

Como o projeto chegou para você?

 

O projeto chegou para mim em 2019, pela Paris Filmes. E eu resistia a esse projeto, pensava ‘meu Deus do céu, a vida toda de Silvio Santos!’. Mas quando veio o recorte tão legal da candidatura, eu imediatamente topei. Foi um trabalho de muito tempo, um trabalho onde a Verônica Stumpf foi uma pessoa fundamental para que ele se realizasse, porque ela insistiu nesse projeto, ela queria esse projeto e ela estudava esse projeto há muito tempo. E eu fico muito feliz de ter podido contribuir.

 

 

VERONICA STUMPF | PRODUTORA

 

Silvio Santos é uma figura muito conhecida e querida pelo público, com uma história que gera bastante curiosidade. Como foi a escolha do período a ser retratado no filme?

 

A vida do Silvio já foi retratada em diversas obras audiovisuais e biografias, então buscamos um olhar inédito sobre sua trajetória. O roteirista Paulo Cursino nos apresentou a ideia de abordar a vida do Silvio a partir de um recorte muito específico: os 15 dias que antecederam a eleição de 1989. Esse período foi escolhido por reunir tensão, emoção e um retrato muito humano de quem ele era naquele momento — um homem dividido entre o sucesso, as incertezas da política e a família.

 

Como foi a escolha do elenco e equipe? O projeto já foi pensado com Leandro Hassum no papel do comunicador?

 

O projeto não foi concebido inicialmente com o Leandro Hassum, mas desde o momento em que começamos a pensar no filme, ficou claro que ele seria a escolha ideal. Era impossível imaginar outro ator que reunisse tanto carisma, talento e capacidade de captar a essência do Silvio. A formação do elenco e da equipe foi feita em total parceria com a direção, sempre priorizando profissionais que, além da experiência técnica, tivessem uma conexão verdadeira com o universo do Silvio Santos e com a atmosfera daquela época.

 

Quais foram os maiores desafios da produção para contar uma história que se passa há mais de 30 anos e em um cenário tão presente na memória de tantos brasileiros?

 

O maior desafio foi recriar com fidelidade o Brasil do final dos anos 1980, tanto em termos de estética quanto de contexto histórico. Tivemos um grande trabalho de pesquisa para reconstruir cenários, figurinos, veículos e até a linguagem da época. Além disso, por se tratar de um período muito marcante e de um personagem tão presente na memória afetiva dos brasileiros, houve uma enorme responsabilidade em equilibrar a verossimilhança histórica com o tom leve e envolvente que a história pede.

 

Quais os próximos projetos da Paris Entretenimento?

 

Temos dois longas já filmados e em fase de finalização, com lançamento previsto para 2026: “Minha Melhor Amiga”, estrelado por Ingrid Guimarães e Mônica Martelli, com direção de Susana Garcia, e “As Dez Vantagens de Morrer Depois de Você”, com Any Gabrielly e Giulia Be, dirigido por Diego Freitas. Atualmente estamos filmando “Minha Vida com Shurastey”, protagonizado por Nicolas Prattes e também dirigido por Diego Freitas. Além disso, temos outros projetos em desenvolvimento que, por enquanto, ainda não podemos divulgar, mas que prometem expandir ainda mais o nosso catálogo de produções nacionais.

 

SOBRE A PARIS ENTRETENIMENTO

Fundada em 2011, a Paris Entretenimento consolidou-se como produtora independente em 2015, com o lançamento de Carrossel - O Filme. Desde então, seus filmes foram vistos por 20 milhões de pessoas nos cinemas. Entre 2015 e 2018, a Paris Entretenimento foi a produtora que mais lançou filmes no país, com um total de quatorze longas-metragens originais exibidos em circuito comercial. Os gêneros variados dessas produções reafirmam sua versatilidade e, consequentemente, seu posicionamento no mercado audiovisual: adaptações de séries infantis (Carrossel, Carrossel 2 – O Sumiço de Maria Joaquina, Detetives do Prédio Azul – O Filme e Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano), infanto-juvenis (Internet – O Filme, Meus 15 Anos e 10 Horas para o Natal), comédia romântica (Um Namorado Para Minha Mulher) e uma adaptação que deu vida à HQ nacional de ação (O Doutrinador). Em 2021, lançou as comédias A Sogra Perfeita e Dois Mais Dois, e em 2022 Detetives do Prédio Azul 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo. Em 2023, produziu Um Dia Cinco Estrelas, Meu Nome é Gal, Tá Escrito e Férias Trocadas e, no ano de 2024, lançou Minha Irmã e Eu, Morando Com O Crush e Bandida - A Número Um. Em 2025, lança Homem Com H, cinebiografia de Ney Matogrosso, Sílvio Santos Vem aí, C.I.C. - Central de Inteligência Cearense, A Sogra Perfeita 2, Detetives do Prédio Azul 4 - além de entrar em produção com os longas As 10 Vantagens de Morrer Depois de Você, Minha Vida com Shurastey, O Caçador de Malassombro e mais.

 

SOBRE A PARIS FILMES

A Paris Filmes é a maior distribuidora brasileira independente e atua no mercado de distribuição de filmes no Brasil e na América Latina, destacando-se pela alta qualidade cinematográfica. Além de ter distribuído grandes sucessos mundiais como as sagas “Crepúsculo” e “Jogos Vorazes”, o premiado “O Lado Bom da Vida”, que rendeu o Globo de Ouro®️ e o Oscar®️ de Melhor Atriz a Jennifer Lawrence em 2013 e “Meia-Noite em Paris”, que fez no Brasil a maior bilheteria de um filme de Woody Allen, a distribuidora também possui em sua carteira os maiores sucessos do cinema nacional, como as franquias “De Pernas Pro Ar”, “Até Que a Sorte nos Separe”, “DPA – O Filme" e "Turma da Mônica". Nos últimos anos a empresa esteve à frente de importantes lançamentos como “John Wick”, “La La Land – Cantando Estações”, “A Cabana”, “Extraordinário”, “Marighella”, “Meu Nome é Gal”, “Jogos Vorazes - A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, “Jogos Mortais X” e “Minha Irmã e Eu” – primeiro filme nacional a bater a marca de 2 milhões de espectadores pós-pandemia.

 

SOBRE A CLARO

A Claro é o maior grupo de Telecomunicações da América Latina e uma das maiores operadoras de multisserviços do Brasil, presente em todas as regiões do país. Está em mais de 4.800 municípios brasileiros e suas redes disponibilizam serviços a cerca de 98% da população. Recentemente, a Claro foi escolhida como a empresa de telecomunicações mais inovadora do Brasil, pela 10ª edição do Prêmio Valor Inovação 2024 e figurou como a 4ª marca mais valiosa do Brasil no estudo Kantar BrandZ 2024. E foi a marca mais valiosa entre as empresas de telecomunicações. A Claro oferece soluções integradas de conectividade, entretenimento, produtividade e serviços digitais de forma verdadeiramente convergente, em várias plataformas fixas e móveis. Em 2019, a empresa criou o beOn Claro, seu hub de inovação, para facilitar, potencializar e conectar a inovação dentro e fora da companhia. A Claro é líder em TV por assinatura, banda larga e a operadora que mais cresce em serviços móveis. Por meio da Embratel, lidera também o segmento de serviços corporativos, que incluem ofertas em nuvem, telecom, TI e segurança de redes e aplicações. A operadora conta ainda com o Claro 5G+ disponível em regiões de todos os estados e no Distrito Federal. E, segundo medições realizadas pelo Speedtest®, a Claro tem a internet mais rápida do Brasil no 5G e no Wi-Fi. A rede Claro 5G+ é a mais veloz do Brasil e da América do Sul e oferece a menor latência, a melhor experiência 5G em games e a melhor experiência de streaming de vídeos na rede 5G do Brasil. A Claro faz parte da América Móvil, com presença em 25 países na América Latina e também na Europa e Estados Unidos.

 

SOBRE A SIMBA CONTENT 

A Simba Content é uma empresa de conteúdo formada pelas principais emissoras de televisão aberta do Brasil — Record, RedeTV! e SBT — com o propósito conectar o Brasil de norte a sul através de conteúdo relevante, acessível e representativo. Seu portfólio diversificado contempla jornalismo, entretenimento, esportes, novelas, realities, filmes e programação infantil — formatos que atravessam gerações e conquistam públicos de todas as idades, classes e regiões. Com presença nas maiores operadoras do país, a empresa é referência na oferta de soluções completas de distribuição para operadoras de TV por assinatura, plataformas de streaming e ISPs, impulsionando audiência, fidelização e presença digital, além de contar com tecnologia de ponta e um ecossistema robusto de entrega de conteúdo, incluindo CDN própria. Essa é a essência dessa empresa, que tem como objetivo fomentar o mercado audiovisual nacional e entregar conteúdo que realmente represente o povo brasileiro.

 

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