Tributo a Luis Fernando Veríssimo: BiblioSP Digital conta com mais de 30 títulos gratuitos do autor
Autor de mais de 80 obras, Veríssimo é lembrado por seu humor refinado e olhar crítico sobre o cotidiano nacional
São Paulo, setembro de 2025 – A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Coordenação do Sistema Municipal de Bibliotecas, celebra o legado de Luís Fernando Veríssimo, falecido na semana passada (30/08), aos 88 anos, em Porto Alegre. Reconhecido como um dos maiores cronistas e humoristas da literatura brasileira, Veríssimo construiu uma carreira marcada pela inteligência, sensibilidade e um humor refinado que retratou com maestria o cotidiano nacional. Por meio das bibliotecas públicas municipais e da plataforma online e gratuita de livros BiblioSP Digital, convidamos você a redescobrir esse autor essencial, revisitando obras que tanto enriqueceram a cultura nacional e seguem inspirando novas gerações.
Filho do também renomado escritor Érico Veríssimo, Luís Fernando nasceu em Porto Alegre em 1936 e viveu parte da infância nos Estados Unidos, onde desenvolveu sua paixão pelo jazz e pelo saxofone. Iniciou sua trajetória profissional como revisor no jornal Zero Hora, atuando posteriormente como tradutor e publicitário. Sua estreia literária ocorreu em 1973 com o livro “O Popular", e desde então publicou mais de 80 obras, vendendo mais de 5,6 milhões de exemplares.
Entre seus personagens mais icônicos estão: Ed Mort, o detetive atrapalhado e sarcástico; O Analista de Bagé, um psicanalista com sotaque gaúcho e métodos nada convencionais; e A Velhinha de Taubaté, símbolo da ingenuidade política nacional - personagens que podem ser conhecidos e reconhecidos pela plataforma BiblioSP Digital, que conta com mais de 17 mil títulos disponíveis gratuitamente para os cadastrados.
Sua obra foi amplamente adaptada para o audiovisual. A série “Comédias da Vida Privada", exibida pela Rede Globo entre 1995 e 1997, levou seu humor crítico e cotidiano para milhões de brasileiros. Veríssimo também colaborou como roteirista em programas como TV Pirata e teve obras como Ed Mort adaptadas para o cinema. Ao longo de sua carreira, foi agraciado com importantes prêmios, como o Prêmio Juca Pato (1996), que o reconheceu como Intelectual do Ano; o Prêmio Jabuti (2010); o Troféu HQ Mix (1996); o Prêmio Scopus da Universidade Hebraica de Jerusalém (2011); e o Prêmio Centro Cultural da UFRGS (2019).
Luís Fernando Veríssimo permanece como um dos grandes intérpretes da alma brasileira. Sua escrita, marcada pelo humor refinado e pela sensibilidade, continua viva nas bibliotecas, nas salas de aula, nas livrarias e, sobretudo, na memória afetiva de milhões de leitores.
Confira algumas de suas obras disponíveis na BiblioSP e acervo das bibliotecas:
- As Mentiras que os Homens Contam (2000)
Coletânea de crônicas sobre as pequenas mentiras cotidianas, com muito humor e ironia.
- Comédias para se Ler na Escola (2001)
Organizado por Ana Maria Machado, é um dos maiores sucessos editoriais de Veríssimo, com mais de 1,2 milhão de exemplares vendido.
- Os Espiões (2009)
Considerado por Veríssimo seu primeiro romance escrito por iniciativa própria. Mistura suspense e humor.
- As Cobras (1975)
Tirinhas que satirizam política, religião e futebol, criadas durante a ditadura militar.
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Sobre a Coordenação do Sistema Municipal de Bibliotecas (CSMB)
A Coordenação do Sistema Municipal de Bibliotecas (CSMB) é um núcleo filiado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa da cidade de São Paulo, responsável direta pela administração de 84 equipamentos culturais ao redor da cidade, incluindo 54 bibliotecas de bairro - além da Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato e as bibliotecas Jayme Cortez e José Paulo Paes dentro dos Centros Culturais da Juventude e Penha, respectivamente - e 29 Serviços de Extensão estabelecidas em praças e parques por meio dos Pontos e Bosques de Leitura. Tendo origem desde a década de 30 como Divisão de Bibliotecas do Departamento de Cultura e reajustada como CSMB desde 2007, tem como objetivo integrar todas as bibliotecas públicas municipais e tornar mais eficiente o desenvolvimento de suas políticas, serviços e estrutura informacional. A fim de promover iniciativas que atendam às necessidades de prover amplo acesso à informação, cultura, leitura e produção de conhecimento, a Coordenação do Sistema Municipal de Bibliotecas promove em seus espaços cursos, oficinas e atrações artísticas mensais e gratuitas para todos os públicos - por meio de programas como “Biblioteca Viva”, “Feira de Trocas de Livros”, “Pegue, Leve e Leia”, “Bibliotecas Temáticas” - e o primeiro serviço de streaming gratuito de leitura - o BiblioSP, que conta com mais de 17 mil livros para leitura online e download.
Sobre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa
A Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMC) de São Paulo, fundada em 1935 como Departamento de Cultura e Recreação, promove a cultura e impulsiona a economia criativa da cidade. Com mais de 90 anos de atuação, valoriza a diversidade cultural, preserva patrimônios e forma profissionais para a indústria criativa. Com uma rede abrangente, a SMC administra 13 Centros Culturais, 7 Teatros Municipais, 20 Casas de Cultura, além da Casa de Cultura Cidade Ademar, que será inaugurada em 2025, 2 museus (sendo o Museu da Cidade de São Paulo - composto de 13 unidades - e o Museu das Culturas Brasileiras em fase de obras), 54 Bibliotecas de Bairro, 15 Pontos de Leitura e 15 Bosques de Leitura, 6 EMIAs (Escolas Municipais de Iniciação Artística) e 3 unidades da Rede Daora - Estúdios Criativos das Juventudes. A SMC ainda atende 104 equipamentos de cultura e CEUs por meio do PIAPI (Programa de Iniciação Artística para a Primeira Infância), PIÁ (Programa de Iniciação Artística) e Programa Vocacional.
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